domingo, 1 de abril de 2012

Redes sociais são aliadas da causa animal

Feiras de adoção, divulgação de animais desaparecidos, pedidos de resgate. As redes sociais têm se tornado grandes aliadas dos animais, protetores independentes e ONGs. Prova disso foi o movimento Crueldade Nunca Mais, organizado em todo o Brasil pelo Twitter e Facebook após a morte de um cãozinho da raça yorkshire que sofria maus-tratos pela tutora. O caso, aliás, só chamou a atenção das autoridades depois da grande comoção popular também divulgada pela internet.

O professor universitário W. Gabriel de Oliveira explica o fenômeno como uma tentativa da sociedade de promover a justiça ou mesmo expor suas críticas aos fatos ocorridos: “Uma violência inexplicável contra animais pulula tão rapidamente as redes sociais quanto qualquer notícia viral. Toca, revolta ou lhe faz amar ainda mais seu bicho a partir das sensações que aquela divulgação na internet aflorou. De posse desses sentimentos inflamados, é natural que as pessoas publiquem na rede algo que reforce ou rejeite a imagem, o vídeo ou a notícia de violência divulgada, como uma demonstração aos outros daquilo que se sente. Dessa forma, muitos “vilões” são rapidamente condenados através dessa nova mídia”, explica o especialista na área de mídias digitais.

Um clique para salvar uma vida

Gisele Oliveira, coordenadora de eventos da Associação Protetora dos Animais para Tratamento e Adoção (Apata), destaca a importância das redes sociais para sensibilizar as pessoas a adotarem animais abandonados: “O caso que mais me marcou desde que começamos a atuar nas redes sociais é o da Bela. Uma cachorrinha cega que foi encontrada na rua com problema de pele. Divulgamos a história dela em nosso perfil do Facebook e no mesmo dia surgiu uma adotante para a cadelinha. Fizemos o processo normal de verificação sobre a idoneidade da pessoa interessada pela Bela e no dia seguinte ela foi adotada”, conta a protetora de animais.

A União Protetora dos Animais Carentes (Upac) utiliza as redes sociais desde 2006 como ferramenta de disseminação do trabalho executado pela ONG: “No começo, utilizávamos o Orkut. Até 2008 ele era a nossa única porta de entrada na internet. Desde 2010 estamos no Facebook. Dentre as redes sociais, ele tem se tornado a mais eficiente e de maior cobertura, uma ferramenta de alta disseminação da informação. Porém, a demanda é muito grande, recebemos em média 10 apelos de animais abandonados por dia”, conta Raphaele, membro da Upac.

Adote um amigo (Fortaleza)

Negão tem 6 anos de idade e está sendo devolvido da adoção, pois seu tutor faleceu. É meigo e companheiro.
Tel.: 9702 2909 / 8769 5004
10 é a média de apelos de animais abandonados por dia recebida pela Upac nas redes sociais

Multimídia (Fortaleza)
Associação Protetora dos Animais para Tratamento e Adoção (Apata)
Facebook: http://www.facebook.com/profi le.php?id=100002616320901
Twitter: @apata_ce

União Protetora dos Animais Carentes (Upac)
Facebook: http://facebook.com/ongupac
Twitter: @upacfortaleza
Blog: http://upacfortaleza.wordpress.com

Abrigo São Lázaro
Facebook: Perfi l – http://www.facebook.com/groups/saolazaro/
Página: http://www.facebook.com/saolazaro?sk=info
Twitter: @abrigosaolazaro

Fonte: O Povo

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