Gatos domésticos e selvagens podem contrair o vírus da leucemia
felina (FeLV), que ataca o sistema imunológico deles, encurtando
dramaticamente a vida dos animais. É uma doença que não tem cura, mas a
aplicação da vacina os mantém protegidos em 95% dos casos. Ela é
transmitida de gato para gato através da saliva, urina e fezes. Gatas
prenhes contaminadas também podem transmitir o vírus através da
placenta, do leite materno ou da lambedura dos filhotes. É o que explica
a Dra. Silvia Parisi no website www.webanimal.com.br.
“Quando contraído o vírus, o animal pode ficar suscetível a uma
variedade de doenças infecciosas, causando também infecções
respiratórias, lesões de pele, anemias, infecções orais, retardo na
cicatrização de feridas e problemas reprodutivos”, explica a
especialista. O surgimento de tumores é outra forma que a doença pode se
manifestar. “Sabe-se que 33% das mortes por câncer em gatos são devidas
à leucemia felina”, informa. Segundo a Dra. Parisi, aproximadamente 85%
dos gatos infectados pelo vírus FeLV morrem dentro de 3 anos e quase a
metade destes animais morrem nos primeiros 12 meses.
Como prevenir
Em primeiro lugar, é importante que o tutor esteja sempre atento à
carteira de vacinação do seu animal. A vacina é segura e tem uma margem
satisfatória de eficácia. Outra medida que pode ser tomada é a
castração, pois quando esterilizado, o felino fica mais calmo e
sedentário, evitando contato com outros gatos.
Vale ressaltar que a leucemia felina pode ser transmitida a gatos não
vacinados pelo simples ato de dividir uma mesma tigela com um animal
contaminado. Assim, para proteger seu pet, é necessário buscar
mecanismos para que ele fique seguro dentro da residência em que vive.
Em casa ou apartamento, coloque telas de proteção para evitar fugas.
Isso é importante também para evitar acidentes, envenenamento e outras
doenças.
Fonte: Notícia Animal
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